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Insuficiência cardíaca

Quais os diferentes tipos de
insuficiência cardíaca?

O QUE É A INSUFICIÊNCIA CARDÍACA?
A classificação da Insuficiência Cardíaca é particularmente importante, uma vez que, esta síndrome compreende uma grande variedade de sintomas e sinais, pode ter diversas causas, outras doenças associadas e, principalmente, diferentes respostas aos tratamentos. A Insuficiência Cardíaca pode ser classificada de acordo com as alterações funcionais do coração, com a gravidade ou aparecimento dos sintomas1.
A principal classificação utilizada para a Insuficiência Cardíaca baseia-se na fração de ejeção do ventrículo esquerdo (FEVE) e compreende2:

Insuficiência Cardíaca com fração de ejeção reduzida (IC-FEr)

também conhecida como Insuficiência Cardíaca sistólica, em que o ventrículo esquerdo perdeu a sua capacidade de contrair normalmente e o coração não consegue bombear sangue com força suficiente.

Insuficiência Cardíaca com fração de ejeção preservada (IC-FEp)

também conhecida como Insuficiência Cardíaca diastólica, em que o ventrículo esquerdo perdeu a sua capacidade de relaxar normalmente e o coração não enche adequadamente com sangue.

Insuficiência Cardíaca com fração de ejeção intermédia (IC-FEi)

pode incluir doentes em transição de IC FEp para IC-FEr, ou vice-versa2

Adaptado de 2
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A New York Heart Association (NYHA) classifica a Insuficiência Cardíaca em quatro classes, de acordo com o grau de tolerância ao exercício físico e a gravidade dos sintomas manifestados. Quanto maior a classe, maior a limitação que a doença causa ao doente3.
A Insuficiência Cardíaca pode também ser classificada de acordo com os estadios de desenvolvimento e progressão da doença, definidos pela American College of Cardiology Foundation/American Heart Association (ACC/AHA)4:
Classificação da NYHA de acordo com a gravidade de sintomas da Insuficiência Cardíaca3
Os estadios de Insuficiência Cardíaca pela ACC/AHA e a classificação sintomática da NYHA4
Classe I
Sem sintomas e sem limitações da atividade física
Classe II
Ligeiras limitações da atividade física (confortável em repouso mas a atividade física normal provoca falta de ar, fadiga ou palpitações)
Classe III
Limitações marcadas da atividade física (confortável em repouso mas a atividade física inferior ao normal provoca falta de ar, fadiga ou palpitações)
Classe IV
Incapacidade de realizar qualquer atividade física sem sentir desconforto (os sintomas podem estar presentes em repouso e aumentar face à realização de qualquer atividade física)
A Insuficiência Cardíaca pode também ser classificada de acordo com os estadios de desenvolvimento e progressão da doença, definidos pela American College of Cardiology Foundation/American Heart Association (ACC/AHA)4:
Os estadios de Insuficiência Cardíaca pela ACC/AHA e a classificação sintomática da NYHA4
ESTADIOS ACC/AHA
CLASSIFICAÇÃO NYHA
Estadio A
Em risco de desenvolver Insuficiência Cardíaca mas sem doença cardíaca estrutural ou sintomas de Insuficiência Cardíaca
Não aplicável
Estadio B
Doença cardíaca estrutural presente mas sem sintomas de Insuficiência Cardíaca
Classe I
Estadio C
Doença cardíaca estrutural e com Insuficiência Cardíaca sintomática (atual ou prévia)
Classe I, II, III ou IV
Estadio D
Insuficiência Cardíaca avançada que necessita de intervenções específicas
Classe IV
A Insuficiência Cardíaca Aguda é o aparecimento de novo ou o agravamento súbito dos sintomas e/ou sinais da doença. Trata-se de uma condição clínica que põe os doentes em risco de vida, pois necessitam de avaliação e tratamento médicos urgentes, conduzindo geralmente a internamento urgente. Esta doença ocorre com frequência por episódios de descompensação aguda da Insuficiência Cardíaca Crónica, que são frequentemente (mas não obrigatoriamente) causados por fatores desencadeantes, como: infeção, hipertensão não controlada, distúrbios do ritmo cardíaco ou não adesão ao tratamento/dieta1.

O seguimento médico, o tratamento e o seu cumprimento são fundamentais para permitir a estabilização da doença e travar a sua evolução1.

Adaptado de 5
REFERÊNCIAS
1. Guidelines da European Society of Cardiology (ESC) para o Diagnóstico e Tratamento da Insuficiência Cardíaca Aguda e Crónica, European Heart Journal 2016;37:2129-2200

2. American Heart Association (AHA). Ejection Fraction Heart Failure Measurement. Disponível em https://www.heart.org/en/health-topics/heart-failure/diagnosing-heart-failure/ejection-fraction-heart-failure-measurement, consultado em 19/10/2020

3. Guidelines da European Society of Cardiology (ESC) para o Diagnóstico e Tratamento da Insuficiência Cardíaca Aguda e Crónica, European Heart Journal 2016;37:2129-2200 – Web Addenda.

4. Yancy CW et al. ACCF/AHA Guideline for the management of heart failure 2013;128(16):e240–e327.

5. Gheorghiade M et al. Am J Cardiol. 2005;96(6A):11G–17G.

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